À porta do Braseiro, acanhado estabelecimento em Copacabana, o delicioso aroma do galeto é a melhor propaganda para atrair quem passa pela calçada. Com quase 50 anos de funcionamento e apenas dezenove assentos em volta de um balcão de fórmica, o restaurante conquistou um público de admiradores fiéis, entre eles o arquiteto Chicô Gouvêa. "Só de pensar naquele cheirinho já sinto água na boca", delicia-se ele. O galeto lá servido é abatido com apenas trinta dias de vida e peso aproximado de 500 gramas. O segredo da boa aceitação, segundo a proprietária Elizabeth Alves, está no tempero, que, é claro, ela não revela de jeito nenhum. O sucesso do galeto do Braseiro pode ser expresso em números. No sábado, chegam a ser servidos 500 pratos da ave. Depois da refeição, vem o inesperado toque de refinamento da casa: o cliente recebe uma cumbuca com água morna e limão, para eliminar os restos de gordura nos dedos.
Braseiro, Rua Domingos Ferreira, 214, Copacabana, 2236-3890.
Fonte: veja.com.br
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