
Potencial turístico de Salvador está acima da média nacional
A capacidade competitiva do turismo em Salvador foi avaliada acima da média nacional. A capital baiana obteve 73,8% de aprovação em itens de infra-estrutura, economia, serviços turísticos, políticas públicas e sustentabilidade, contra um índice geral de 52% entre os 65 destinos analisados no Estudo Competitividade dos Destinos Indutores do Turismo Regional. O levantamento foi apresentado pelo Ministério do Turismo nestas segunda e terça-feiras em seminário no Centro de Convenções.
“Foram estabelecidos pesos para os resultados da avaliação e com isso se chegou a um ranking nacional”, explica a diretora de Serviços Turístico da Bahiathursa, Simone Prazeres. A discussão será repetida a cada ano, para analisar a evolução da capacidade dos destinos turísticos. Integrante do programa de Regionalização do Turismo elaborado pelo Ministério, o Projeto tem como objetivo definir parâmetros e avaliar o estágio de desenvolvimento desses destinos.
O estudo, realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e o Sebrae nacional, tem como primeiro desdobramento prático a criação de um comitê gestor formado por setores do governo e da iniciativa privada, que vai definir as áreas e ações cruciais para o desenvolvimento turístico. Apesar de previsto no plano de ação, não há data para um aumento no volume de recursos para os destinos escolhidos.
“Posso dizer que em Salvador já foram apontadas como áreas prioritárias segurança pública, planejamento do turismo, marketing e acesso aquaviário”, revela Simone Prazeres, lembrando que a maior baía do País – a de Todos os Santos - tem o potencial turístico ainda sub-aproveitado.
Além de Salvador, o projeto será desenvolvido em outros quatro municípios da Bahia, Porto Seguro, Maraú, Lençóis e Mata de São João – devido ao atrativo turístico da Praia do Forte. Eles foram escolhidos pelo ministério por terem sido considerados como os que têm maior capacidade de atração do turista internacional e serão priorizados em investimentos para aumentar sua competitividade no setor.
Metodologia - De acordo com a diretora, a avaliação da competitividade foi feita a partir dos dados recolhidos pelos pesquisadores integrantes do projeto, que passaram cinco dias em cada um dos 65 destinos considerados indutores em suas regiões. Foram levadas em conta cinco vertentes: infra-estrutura (geral do município e de acesso); turismo (temas específicos do turismo, como serviços, atrativos e marketing), políticas públicas (cooperação regional e do município e monitoramento dos resultados), economia (além da economia local, capacidade empresarial) e sustentabilidade (social, ambiental e cultural).
As avaliações foram feitas entre novembro de 2007 e fevereiro de 2008, e as cinco vertentes foram desdobradas em 13 aspectos, que originaram 62 itens para os quais cada pesquisador respondeu apenas sim ou não. Segundo Simone, isso garantiria o resultado objetivo da avaliação. Além dos questionários, contaram também a observação do pesquisador e dados secundários, obtidos por meio de pesquisas e outros documentos. “Após a sistematização destes dados, agora os pesquisadores voltarão a cada um dos destinos para discutir os resultados”, explica.
fonte: www.atarde.com.br
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