sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Feijoada


Feijoada - Tradicional prato de sábado sai mais barato se feito em casa
Sandra Kiefer - Estado de Minas
Sábado sem feijoada não tem graça. É o que garantem os amantes da feijoada completa, que combina bem com o inverno e promete lotar hoje as casas especializadas em comida mineira, que reservam o dia para servir a iguaria a um custo de R$ 8 no prato feito do Bar do Antônio, no Sion, mais conhecido como Pé de Cana, a até R$ 36 no bufê livre do tradicionalíssimo Dona Lucinha. Quem se arriscar a preparar a lauta refeição em casa, seguindo todas as suas etapas (com receita cedida pelo Dona Lucinha), poderá gastar, em média, R$ 85,16 para 12 pessoas, segundo levantamento do site MercadoMineiro. Os gastos, entretanto, ficarão mais apimentados, subindo a R$ 115,07, caso o cozinheiro não tome o cuidado de pesquisar antes de comprar os ingredientes, que ficaram mais caros com a inflação dos alimentos. Com os produtos mais baratos, a feijoada caseira sai a R$ 60,05, o equivalente a menos de R$ 5 por pessoa.
Experimente uma deliciosa receita de feijoada e economize
A variação nos preços dos ingredientes atinge 91,62%, segundo a pesquisa do MercadoMineiro. Uma das maiores diferenças foi encontrada no toucinho para torresmo, item que não pode faltar na feijoada tipicamente mineira. O quilo do produto apresentou variação de 246,64%, podendo custar de R$2,68 até R$9,29. Também o molho de couve apresentou variação de 194,11%, custando entre R$ 0,34 e R$1,00 em levantamento feito entre 8 e 11 de julho em supermercados e lojas do Mercado Central. “De maneira geral, os supermercados têm o preço mais competitivo, mas as casas especializadas têm uma rotatividade maior e podem oferecer produtos mais frescos, atendendo os gourmets mais exigentes”, compara Feliciano Abreu, diretor executivo do Mercado Mineiro.

“Fomos obrigados a ajustar os preços desde que o feijão tomou preço de carne”, afirma Márcia Nunes, gerente do Dona Lucinha, um dos poucos a servir o prato durante a semana por exigência expressa dos turistas estrangeiros. Diariamente, dois pacotes de feijão preto são consumidos na matriz, no Bairro São Pedro, que reajustou o bufê livre de R$ 33 para R$ 36 em junho. “Degustar a feijoada em Minas tem outro sabor. O ar daqui é diferente, o astral e o sorriso das pessoas”, elogia o mineiro Alberto Gouveia, de 42 anos, que matava ontem a saudades depois de oito anos atuando como empresário da área farmacêutica em São Paulo. Gourmet nas horas vagas, ele também gosta de preparar o prato para os amigos, especialmente estrangeiros. “Tem a praticidade de ser um prato único, que não requer acompanhamentos, apesar da exigência de ter de temperar as carnes 24 horas antes”, lembra.

No Varandão, restaurante do hotel Othon Palace, é bom reservar lugar com antecedência para os sábados regados a feijoada ao custo de R$ 30 por pessoa, acompanhados da melhor vista da cidade, caipirinha e samba de raiz. No Nutreal, o self-service sem balança incluindo a feijoada sai a R$ 26 por pessoa, com a vantagem de ser “inverno o ano todo” no restaurante, que fica no condomínio Miguelão, na saída para o Rio de Janeiro. No Bar do Antônio, o sistema é um pouco diferente. A feijoada é servida em três modalidades, a gosto do cliente. Começa do prato feito de feijoada a R$ 8 ou, pelo mesmo preço, existe a porção de pertences individualizados, sem acompanhamento. Uma terceira pedida é a feijoada completa a R$ 16,50, que serve duas pessoas, com direito a couve, laranja e torresmo

Fonte:www.uai.com.br

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